Perder um animal de estimação é uma situação angustiante para qualquer tutor. Mesmo com todos os cuidados, cães e gatos podem fugir, serem roubados ou se afastar de casa por acidente.
Nessas situações, a identificação rápida do pet faz toda a diferença para aumentar as chances de reencontro. Mas será que coleiras e plaquinhas são realmente seguras?
Se você ainda tem dúvidas sobre como funciona o microchip em animais, quais são os benefícios desse procedimento e por que ele é tão importante, continue lendo.
Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber para garantir mais segurança ao seu cão ou gato e evitar que ele se perca definitivamente.
Microchip para cães e gatos: a melhor forma de identificação permanente
O microchip para cães e gatos é a forma mais segura e permanente de identificação para animais de estimação. Ao contrário de coleiras e plaquinhas de identificação, que podem se perder ou serem removidas, o microchip permanece no corpo do animal durante toda a sua vida.
Ele é um pequeno dispositivo eletrônico, do tamanho de um grão de arroz, implantado sob a pele, geralmente na região do dorso.
Esse chip contém um código numérico único, registrado em um banco de dados, permitindo que qualquer veterinário ou abrigo com um leitor específico identifique rapidamente o tutor do animal.
Além de ser uma solução definitiva, o microchip é completamente seguro e indolor para o pet. O procedimento de implantação é rápido, semelhante a uma aplicação de vacina, e não causa desconforto significativo.
O material do dispositivo é biocompatível, ou seja, não provoca reações adversas no organismo do animal. Após a aplicação, o tutor deve cadastrar o número do microchip em um banco de dados com suas informações de contato, garantindo que, em caso de perda do pet, seja possível localizá-lo com facilidade.
Outro grande benefício é que o microchip não precisa de manutenção e dura por toda a vida do animal. Diferente de dispositivos eletrônicos como rastreadores GPS, ele não precisa ser recarregado ou substituído.
Como o microchip ajuda a encontrar pets perdidos com mais rapidez
Quando um pet desaparece, a maior dificuldade está na identificação, pois coleiras e plaquinhas podem se soltar ou serem removidas.
Com o microchip, essa preocupação desaparece, já que ele fica permanentemente implantado sob a pele do animal, armazenando um código único vinculado às informações do responsável.
Caso um cão ou gato perdido seja resgatado e levado a uma clínica veterinária, abrigo ou centro de zoonoses, a equipe pode usar um leitor de microchip para escanear o código e acessar o banco de dados correspondente.
Isso permite que o tutor seja rapidamente localizado e contatado, aumentando as chances de reencontro. Estudos mostram que animais microchipados têm uma taxa muito maior de retorno para casa em comparação com aqueles sem identificação.
Para que o sistema funcione de maneira eficaz, é essencial que o tutor cadastre o microchip em um banco de dados confiável e mantenha suas informações sempre atualizadas. Se o telefone ou endereço mudar, é importante fazer a atualização o quanto antes. Muitos casos de pets microchipados que não são devolvidos ocorrem porque os dados cadastrados estavam desatualizados ou não foram inseridos corretamente.
Com a tecnologia do microchip, o processo de identificação de animais perdidos se torna muito mais rápido e eficiente. Essa solução reduz a angústia dos tutores, evita que cães e gatos fiquem longos períodos em abrigos e contribui para a diminuição do número de animais sem lar. Por isso, a aplicação do microchip é uma medida essencial para garantir a segurança e o bem-estar dos pets.
Requisito essencial para viagens internacionais
O microchip para cães e gatos não é apenas uma forma segura de identificação, mas também um requisito fundamental para quem deseja viajar com o pet para outros países.
Muitas nações exigem que os animais tenham um microchip implantado como parte das normas de controle sanitário e identificação. Sem esse dispositivo, a entrada do pet pode ser negada, dificultando o processo de viagem e até mesmo resultando em quarentena obrigatória.
A exigência do microchip está relacionada à segurança e ao rastreamento dos animais em trânsito. O código único armazenado no dispositivo permite que as autoridades verifiquem a identidade do pet e confirmem informações importantes, como o histórico de vacinas, especialmente a imunização contra a raiva.
Países da União Europeia, por exemplo, só aceitam a entrada de cães e gatos com microchip que estejam devidamente registrados e acompanhados do passaporte veterinário.
Para evitar problemas ao viajar, é fundamental que o tutor consulte com antecedência as regras do destino escolhido. Alguns locais exigem que o microchip siga um padrão específico, como o ISO 11784/11785, que pode ser lido por leitores universais.
Além disso, é importante garantir que as informações cadastradas no banco de dados estejam corretas e atualizadas, facilitando qualquer verificação necessária durante a viagem.
O microchip é um passo essencial para garantir que a viagem com o pet seja tranquila e sem imprevistos. Além de cumprir exigências legais, ele oferece mais segurança caso o animal se perca em um local desconhecido.
Com essa tecnologia, os tutores podem viajar com mais tranquilidade, sabendo que seu cão ou gato tem uma identificação permanente e aceita internacionalmente.
Conclusão
O microchip para cães e gatos é uma solução essencial para garantir a segurança e a identificação permanente dos pets. Além de ser um método confiável e definitivo, ele facilita a localização de animais perdidos e aumenta consideravelmente as chances de reencontro com seus tutores.
Investir no microchip é um gesto de responsabilidade e cuidado, proporcionando mais segurança para cães e gatos em qualquer situação. Se você ainda não implantou o microchip no seu pet, consulte um veterinário e garanta essa camada extra de proteção para evitar transtornos e preservar o bem-estar do seu companheiro.
